07/03/12

Provérbios de março





Bodas em março é ser madraço.
Em março, esperam-se as rocas e sacham-se as hortas.
Em março, tanto durmo como faço.
Inverno de março e seca de abril, deixam o lavrador a pedir.
Março duvidoso, S. João farinhoso.
Março, marçagão, manhãs de inverno e tardes de Verão.
Nasce erva em março, ainda que lhe dêem com um maço.
Páscoa em março, ou fome ou mortaço.
Poda-me em janeiro, empa-me em março e verás o que te faço.
Podar em março é ser madraço.
Quando em março arrulha a perdiz, ano feliz.
Quando outubro for erveiro, guarda para março o palheiro.
Quando vem março ventoso, abril sai chuvoso.
Quem em março come sardinha, em agosto lhe pica a espinha.
Quem poda em março, vindima no regaço.
Sáveis por S. Marcos (25/04), enchem-se os barcos.
Temporã é a castanha que por março arrebenta.




18/02/12

Provérbios de fevereiro


Água de fevereiro, mata o onzeneiro.
Ao fevereiro e ao rapaz, perdoa tudo quanto faz.
Aproveite fevereiro quem folgou em janeiro.
Em fevereiro, chega-te ao lameiro.
Em fevereiro, chuva; em agosto, uva.
Fevereiro é dia, e logo é Santa Luzia.
Fevereiro enxuto, rói mais pão do que quantos ratos há no mundo.
Fevereiro quente, traz o diabo no ventre.
Fevereiro recouveiro, afaz a perdiz ao poleiro.
Janeiro geoso e fevereiro chuvoso fazem o ano formoso.
Neve em fevereiro, presságio de mau celeiro.
O tempo em fevereiro enganou a mãe ao soalheiro.
Para parte de fevereiro, guarda lenha de quinteiro.
Quando não chove em fevereiro, nem prados nem centeio.
Tantos dias de geada terá maio, quantos de nevoeiro teve fevereiro.

Retirado da página: 

Provérbios de janeiro


A pescada de janeiro, vale um carneiro.
Aproveite fevereiro quem folgou em janeiro.
Calças brancas em janeiro, sinal de pouco dinheiro.
Cava fundo em novembro para plantares em janeiro.
Chuva em janeiro e não frio, dá riqueza no estio.
Comer laranjas em janeiro, é dar que fazer ao coveiro.
Da flor de janeiro, ninguém enche o celeiro.
Dezembro com junho ao desafio, traz janeiro frio.
Em janeiro saltinho de carneiro.
Em janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a chorar, se vires nevar, põe-te a cantar.
Em janeiro uma hora por inteiro e, quem bem olhar, hora e meia há-de achar.
Em janeiro, cada ovelha com seu cordeiro.
Em janeiro, nem galgo lebreiro, nem açor perdigueiro.
Em janeiro, seca a ovelha no fumeiro.
Em janeiro, sete capelos e um sombreiro.
Em janeiro, um porco ao sol e outro ao fumeiro.
Goraz de janeiro vale dinheiro.
Janeiro fora, cresce uma hora.
Janeiro geoso e fevereiro chuvoso fazem o ano formoso.
Janeiro molhado, se não cria o pão, cria o gado.
Janeiro molhado, se não é bom para o pão, não é mau para o gado.
Janeiro quente, traz o diabo no ventre.
Janeiro tem uma hora por inteiro.
Luar dejaneiro não tem parceiro; mas lá vem o de agosto que lhe dá no rosto.
Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro.
No minguante de janeiro, corta o madeiro.
O mês de agosto será gaiteiro, se for bonito o 1º de Janeiro.
Pintainho de janeiro, vai com a mãe ao poleiro.
Poda-me em janeiro, empa-me em março e verás o que te faço.
Quem em janeiro lavrar, tem sete pães para o jantar.
Sapato branco em janeiro é sinal de pouco dinheiro.
Se o sapo canta em janeiro, guarda a palha no sendeiro.
Se queres ser bom alheiro, planta alhos em janeiro.
Se queres ser bom milheiro, faz o alqueire em janeiro.
Seda em janeiro, ou fantasia ou falta de dinheiro.
Verdura de janeiro, não vai a palheiro.
Vinho verde em janeiro, é mortalha no telheiro.

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